Cirurgia Ortognática

A Cirurgia Ortognática é uma técnica cirúrgica que objetiva a correção da posição dos maxilares em relação à face. Pacientes que tem indicação para a realização do procedimento são aqueles cujo crescimento da face e dos maxilares ocorreu em desarmonia, gerando alterações como:

  • Desoclusão (falta de encaixe dos dentes), gerando dificuldade de mastigação e todas as consequências;
  • Crescimento desarmônico entre a maxila e mandíbula;
  • Crescimento desarmônico entre os maxilares e a face;
  • Face assimétrica (rosto torto);
  • Falta de exposição ou exposição em excesso dos dentes superiores e sorriso gengival;
  • Pouca projeção do terço médio da face (face envelhecida e sem suporte dos tecidos moles da face);
  • Apneia do sono (pausas respiratórias durante o sono) por retro posicionamento da mandíbula (maxilar inferior);
  • Outros

A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar sob anestesia geral (paciente não vê e não sente nenhum desconforto) e todos os cortes (acessos cirúrgicos) são realizados por dentro da boca.

DIAGNÓSTICO PRECOCE DE LESÕES BUCAIS E MAXILOFACIAIS

Você faz o auto-exame da sua boca? Já teve alguma ferida (lesão) que demorou mais do que 2 semanas para cicatrizar? Ou conhece alguém que tenha passado por isso?

Então, temos observado nos últimos anos na Estomatologia (área da Odontologia responsável pelo diagnóstico de lesões bucais e maxilofaciais), algumas mudanças no padrão clínico de algumas lesões, especialmente de lesões malignas (cânceres) que acometem a mucosa bucal.

Aquele padrão de lesões citadas comumente por livros mostrando especialmente padrões de lesão mais agressivas, em pacientes de mais idade com perfil inadequado de cuidados com saúde (fumantes, em abuso de álcool, nutrição inadequada), deixaram de ser “regra” e os demais padrões “exceção”.

Paciente jovens, saudáveis, sem vícios têm aparecido com maior frequência ao consultório apresentando lesões crônicas (longa duração), de aspecto clínico muitas vezes inocente (parecendo algo inflamatório ou de cunho imunológico), e que após biópsia e análises mais aprofundadas detectam lesão maligna (câncer).

E aí vem a pergunta: qual a causa disso? As lesões malignas se ocorrem em consequência a mutações sucessivas nas células e que em certo momento se multiplicam com tal velocidade que sobrepujam a capacidade de controle dos sistemas de defesa do organismo passando a se desenvolver de forma descontrolada e independente. Diversos são os fatores que podem cumulativamente gerar tais mutações (toxinas do tabaco, radiação solar nos lábios, vírus, agrotóxicos, outros ainda desconhecidos).

Muitas vezes os chamados “oncovírus” como Epstein Barr, HPV, entre outros, não irão manifestar “viroses”, mas ao adentrar nas células do individuo e usar do seu maquinário para se multiplicar, podem ser capazes de gerar tais mutações sucessivas e com isso, levar ao surgimento de lesões malignas.

O risco de desenvolver tais lesões, pode ser diminuído através de bons hábitos, porém mesmo assim outros fatores “ocultos” podem desencadear lesões em pacientes de baixo risco. Apesar de ser uma ocorrência mais rara, ela não é zero. Sendo assim, o auto-exame da boca e/ou consultas periódicas no seu Cirurgião Dentista ou Estomatologista (Cirurgião Dentista Especialista no diagnóstico de lesões bucais e maxilofaciais) são importantes para detectar e abordar precocemente lesões suspeitas, afinal o melhor tratamento é o diagnóstico precoce.

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